Em
nossa vida cotidiana, ficamos imersos numa visão materialista da vida, buscando
sempre o que é racional, chegando num entendimento comum e multilado do ser
humano, consciente apenas da realidade fragmentada e danificada que nos
circunda, esquecendo-se da nossa essência espiritual. Como colocado no
Caibalion, “ Sob as aparências de Universo, Tempo, de Espaço e de Mobilidade
está sempre encoberta a Realidade Substancial- a Verdade Fundamental”.
O
macrocosmo é o Universo do ponto de vista coletivo e objetivo, Já o microcosmo
é o universo individual. Assim, no ser humano, temos o universal e o
particular, sendo que o particular deriva do universal, ou seja, o microcosmo é
um produto originário do macrocosmo. Dentro dessa perspectiva, passamos a
entender que o homem é um ser multidimensional, onde o seu microcosmo se
relaciona com o macrocosmo, ou seja, o microcosmo é onde o macrocosmo se
manifesta, e vice-versa, lembrando aqui do princípio da polaridade que atribui o
equilíbrio e a força para a existência. O alicerce para a experiência da
vida é a dualidade. Tudo que existe é dual e necessita do seu oposto para se
complementar, se manifestar e manter-se.
Muitos símbolos,
ao longo da história, nos dão conta dessa verdade, porém alguns foram
deturpados em suas possíveis interpretações. Entretanto, para nós, nessa
singela reflexão, apontamos como figuras representativas da relação homem e
universo: o Baphomet, o pentagrama, o grande símbolo de Salomão, a ROSACRUZ,
entre outros.
Cabe-nos
destacar que pensar o ser humano na sua relação com o macrocosmo, vai para além
do pensamento analítico da influência dos astros sobre o corpo humano. Na
verdade, tal concepção entende o ser como parte da natureza, um organismo
único. Logo, há uma relação substancial entre o micro e o macro que se oculta na objetividade e racionalidade, e que no entanto mostra-se essencial para a evolução. Assim, infere-se que para entender o todo, devemos antes entender a parte, o individuo.
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