Pensar no princípio da duplicidade contida no Yin-Yang é contemplar a vida em sua dualidade que caminha para a compreensão da unidade.
Os referidos conceitos de Yin e Yang estão atrelados ao taoísmo, expressando a dualidade de tudo que existe no universo. Embora sejam forças opostas, elas são complementares, estando presente em tudo, sendo uma das chaves para a compreensão do mundo das formas, ou seja, do mundo material.
Entre as diversas possibilidades de interpretação do Yin-Yang, teremos como a maior de sua representatividade a dualidade, a lei dos contrastes que são inerentes a nossa própria existência, o bem e o mal que estarão presentes na caminhada do iniciado tanto em sua vida iniciática como na profana. Além disso, a presente alegoria, em sua totalidade, nos leva também de forma paradoxal, encontrar a ideia de um delicado equilíbrio onde estão sustentadas as energias positivas e as negativas, as mesmas que conduzem a uma coesão das forças que regem o Universo.
Uma reflexão profunda sobre tais conceitos revelará o quanto possuímos uma compreensão limitada e reduzida do universo e da vida.
Evocamos, nesse ponto de nossa reflexão, o Caibalion, livro básico do hermetismo, onde encontraremos o principio da polaridade, que de certa forma está ligado ao simbolismo do piso mosaico. De acordo com o respectivo principio, "tudo é Duplo; tudo tem pólos; tudo tem o seu oposto;o igual e o desigual são a mesma coisa; os opostos são idênticos em natureza, mas diferentes em grau; os extremos se tocam; todas as verdades são meias verdades; todos os paradoxos podem ser reconciliados." O Princípio de Polaridade contém a verdade que todas as coisas manifestadas têm dois lados, dois aspectos, dois pólos opostos, com muitos graus de diferença entre os dois extremos. Significa que uma determinada coisa pode ser boa e ruim ao mesmo tempo, simplificadamente. Os ensinamentos herméticos dizem que as coisas que se parecem diametralmente opostas trata-se apenas questão de graus.Assim, entendemos que o dualismo dos opostos nos governa em tudo, e experiência disso é prescrito para nós, até que, tendo aprendido a lição e superado, estamos prontos para o avanço a uma condição onde nós superamos o sentido dessa existência e os opostos deixam de ser vistos como opostos, mas são realizados como uma unidade ou síntese. Para encontrar aquela unidade ou síntese é conhecer a paz que passa, ou seja, a compreensão que ultrapassa a nossa experiência presente, porque nela as trevas e a luz são iguais, e os nossos atuais conceitos de bem e mal, alegria e dor, são transcendidas e encontrou sublimada em uma condição que combina os dois.
Parabéns Thiago, orgulho tê como filho de santé.
ResponderExcluirCorrigindo: tê-lo
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