sábado, 15 de agosto de 2015

Buscando compreender os fundamentos do uso do fumo nos rituais

A questão do uso do fumo nos rituais umbandistas e até mesmo em outros segmentos religiosos, sem dúvida, é um assunto que suscita diversas controvérsias no âmbito das religiões sobretudo na Umbanda, Nessa, o fato dos guias e entidades, que se manifestam por meio de seus médiuns,  utilizarem-se do fumo, abre margem para que alguns críticos da religião a classifiquem como “ baixo espiritismo”, e até mesmo chegarem ao absurdo de dizer que são espíritos inferiores, entre outras asneiras.A verdade é que opiniões como essas estão recheadas de preconceitos e falta de conhecimento de fundamentos dos ritos.
Em linhas gerais, podemos dizer que a utilização da fumaça do fumo serve para fins de manipulação com certa classe de elementais, para descargas ou desagregações fluídicas de larvas. Quando as entidades fumam, elas  estão manipulando, descarregando, procedendo a certas desagregações fluídicas no ambiente do terreiro ou mesmo sobre o consulente.
            Aprofundando um pouco mais nossos conhecimentos, perceberemos que o fumo é um vegetal, portanto um elemento da natureza, e além disso traz em si os elementos terra e água, em sua composição, acrescente-se a isso que quando acesos agregam ainda os elementos ar e fogo.
            Cabe-nos ainda dizer que desde os primórdios da humanidade, o ser humano já comungava com o Grande Espírito por meio do Cachimbo Sagrado, em todas as tribos e aldeias de todos os continentes.
No site saindo da matrix, usando como fonte o jornal Umbanda hoje, encontramos uma passagem interessante que vale citarmos nesse texto:

“Durante o período físico em que o fumo germina, cresce e se desenvolve, arregimenta as mais variadas energias do solo e do meio ambiente, absorvendo calor, magnetismo, raios infravermelhos e ultravioletas do sol, polarização eletrizante da lua, éter físico, sais minerais, oxigênio, hidrogênio, luminosidade, aroma, fluidos etéreos, cor, vitaminas, nitrogênio, fósforo, potássio e o húmus da terra. Assim, o fumo condensa forte carga etérea e astral que, ao ser liberada pela queima, emana energias que atuam positivamente no mundo oculto, podendo desintegrar fluídos adversos à contextura perispiritual dos encarnados e desencarnados”.

De posse dessas informações, podemos afirmar, com toda certeza, que os nossos mentores espirituais ao fumarem e também o uso religioso da fumaça, e aqui mais especificamente em relação à utilização de charutos e cachimbos, contrariando a muitos profanos maldosos, servem para a manipulação energética, com finalidades bem definidas pelo astral.

Certamente, se rompermos os véus que nos limitam ver o que acontece no mundo astral nesses momentos, detectaríamos que na verdade os tais espíritos atrasados ou inferiores sofrem com essa fumaça, e que ela tem fins benéficos que vão para interpretações para além da nossa limitada compreensão.


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